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ESG: aumento exponencial de inscritos para o índice na B3

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Oliveira Trust

23 mar. 20224 min de leitura

imagem ilustrativa geralmente genérica que serve como capa do artigo

Nos dias atuais, o termo ESG está cada vez mais presente nos conselhos e administração das empresas.  Isso porque ele contribui para a transformação sustentável, além de influenciar na tomada de decisões estratégicas em diversas organizações pelo mundo.


Recentemente o mercado vem sofrendo diversas mudanças e transformações, além disso, sabemos que esse não é um tema novo dentro das organizações. Porém, ele vem passando por um enorme impulso na sociedade, se tornando até uma tendência.


Isso porque o ESG, se aplicado de forma correta, pode gerar valor para empresas, baseado nas preocupações sobre questões ambientais, sociais e de governança corporativa.


Mas não é só isso. O ESG tem  outras funcionalidades e questões que mostraremos nesse artigo.


Explorando o ESG


Em 2005 após uma reunião, a ONU criou a sigla ESG, que é a abreviação de Environmental, Social and Governance, a ideia era gerar uma união global das organizações e encontrar alternativas para envolver o mercado financeiro nesse tema, porém, sua popularização se deu nos últimos 20 anos.


A prática de ESG conceitua o aspecto econômico-financeiro do planeta e da sociedade como um todo, e por isso está totalmente relacionado aos investimentos, por se relacionar à expectativa de um futuro positivo e sustentável.


Em resumo, o ESG é a validação de que determinada empresa possui consciência do seu papel como empregadora e agente social, bem como, sua influência no planeta e na sociedade.


Índice ESG: aumenta número de inscritos para entrar


Existem alguns tópicos que têm chamado a atenção do mercado financeiro, como as crises hídricas e energéticas, as variações climáticas e a boa governança. Isso tem levado empresas a darem mais importância para as práticas do ESG.


No Brasil, em 2005 a B3 (bolsa de valores brasileira) criou o ISE - índice de sustentabilidade Empresarial, com o objetivo de ser um indicador de desempenho médio das cotações dos ativos de empresas selecionadas pelo comprometimento com a sustentabilidade empresarial. Essa iniciativa foi pioneira na América Latina. Desde então, o índice de valorização só vem crescendo.


Para compor o ISE, a B3 convida as empresas que detêm as 200 ações mais liquidas em negociação a responderem um questionário referente às práticas sustentáveis, com o objetivo de se certificarem que elas estão elegíveis a participar do índice. Atualmente esse índice, é composto de 46 ações, de 30 empresas e 27 setores diferentes, que somam R$ 1,8trilhão em valor de mercado.


O que se pode levar em consideração diante desses números é que as empresas estão cada dia mais engajadas com as causas sustentáveis, seguindo as tendências de evolução do ESG.


Ações que irão entrar no índice do Ibovespa na B3


De forma regular, a B3 faz novas avaliações das ações que compõem a carteira da Ibovespa, com o objetivo de verificar se os ativos continuam atendendo os critérios do índice das ações mais negociadas da bolsa brasileira.


Porque o ESG é importante para as empresas


No mundo atual, em que o comportamento dos consumidores muda a cada momento, são as pessoas e a sociedade que decidem quais empresas se destacam no mercado, e geralmente o critério principal é o comprometimento com a governança corporativa.


A vantagem disso é que se um negócio está se destacando positivamente no mercado, há grandes chances de grandes empresas serem atraídas ou investidores contribuírem mais para seu crescimento. Também é importante lembrar que diferentes empresas proporcionam diferentes planejamentos de ações ambientais, sociais e de governança, mesmo que todas estejam engajadas no ESG.