O desenvolvimento econômico de um país não se sustenta apenas sobre políticas públicas e consumo das famílias. Ele exige investimento de longo prazo. É nesse ponto que o mercado de capitais se revela uma engrenagem central do crescimento sustentável, funcionando como uma ponte entre quem tem recursos para aplicar e quem precisa de capital para produzir, inovar e gerar empregos.

De Keynes ao presente: investimento como motor da economia

John Maynard Keynes, um dos economistas mais influentes do século XX, já destacava em sua Teoria Geral que o investimento desempenha papel essencial no nível de renda e emprego. Para ele, os investimentos não surgem espontaneamente, mas dependem da confiança dos agentes econômicos e de mecanismos eficientes de financiamento.

O mercado de capitais é justamente um desses mecanismos. Ele permite que empresas acessem recursos diretamente dos investidores, sem depender exclusivamente de bancos. Com isso, amplia-se a capacidade de financiamento da economia, descentralizando o crédito e fomentando a concorrência e a inovação.

Mais que um canal de financiamento, um ambiente de eficiência

Ao permitir a emissão de instrumentos como ações, debêntures, Fundos de Investimento em Direitos Creditórios (FIDCs), Certificados de Recebíveis (CRIs e CRAs), notas comerciais e outros, o mercado de capitais amplia o leque de alternativas de financiamento. Cada instrumento possui características próprias de risco, prazo, indexação e retorno, o que possibilita uma alocação mais eficiente dos recursos conforme o perfil do investidor e da empresa.

Na prática, isso significa que uma fintech pode captar recursos via FIDC para expandir sua base de crédito, enquanto uma empresa de agronegócio pode emitir um CRA para financiar sua cadeia produtiva. Esses recursos alimentam o investimento produtivo, geram empregos e aumentam a renda nacional.  Tudo isso está em linha com os princípios keynesianos.

O papel do mercado de capitais no Brasil

Nos últimos anos, o mercado de capitais brasileiro vem se consolidando como uma alternativa real ao crédito bancário tradicional. Em 2024, por exemplo, segundo a ANBIMA, o mercado de capitais registrou uma captação recorde de R$ 783,4 bilhões, representando um forte crescimento de 66,7% em relação ao ano anterior, mesmo em um cenário global mais desafiador e incertezas fiscais no Brasil.

Esse crescimento foi impulsionado por avanços regulatórios, como a Resolução CVM 175, que modernizou o arcabouço dos fundos de investimento, e por inovações tecnológicas, como a tokenização de ativos, que promete transformar a forma como os instrumentos são emitidos, distribuídos e negociados.

A contribuição da Oliveira Trust para o desenvolvimento

Com mais de três décadas de atuação, a Oliveira Trust é protagonista nesse movimento. Atuando como fiduciária, administradora, custodiante, controladora e estruturadora de operações no mercado de capitais, a empresa participa diretamente da engrenagem que viabiliza o crescimento econômico.

Por meio da administração de FIDCs, por exemplo, a Oliveira Trust contribui para a securitização de recebíveis, permitindo que empresas antecipem receitas e invistam em expansão. Como agente fiduciário, a Companhia zela pelos direitos dos investidores e pela boa governança das emissões. E, mais recentemente, tem se destacado na vanguarda da digitalização do mercado, participando ativamente de projetos-piloto com ativos tokenizados.

Ao oferecer serviços com alto grau de tecnologia, automação e compliance regulatório, a Oliveira Trust torna as operações mais eficientes, seguras e acessíveis. Isso se traduz em menor custo de capital, maior previsibilidade para empresas e mais segurança jurídica para investidores, que são pilares essenciais para um mercado de capitais dinâmico e confiável. Mais do que intermediar recursos, a Oliveira Trust contribui para viabilizar o futuro do país.